Aécio rejeita vice e PSDB quer Tasso
Uma corrida contra o tempo, com possibilidades escassas. A menos de duas semanas do início do período das convenções partidárias - que acontecerão entre os dias 10 e 30 de junho -, o sinal de alerta bate à porta do PSDB nacional.
Pela primeira vez sem liderar a corrida pela sucessão do presidente Lula - o último Datafolha aponta empate com Dilma Rousseff (PT) -, o pré-candidato tucano tem pela frente um desafio extra: encontrar um candidato a vice para sua chapa. Aécio era a aposta para reverter a queda tucana. ``Não houve nenhuma modificação no cenário. É preciso que essas ansiedades sejam contidas``, disse o mineiro, de volta ao Brasil depois de uma temporada na Europa e frustrando as expectativas da oposição.
Com o vácuo deixado por Aécio, tucanos passaram a defender que o escolhido seja da região Nordeste. Nesse caso, a escolha pode recair sobre o nome do senador Tasso Jereissati (PSDB). ``Se dependesse de mim, o nome era Tasso, mas não depende. Depende dos partidos de oposição``, disse o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra. ``O escolhido terá de ter aprovação total do Serra``, disse o presidente tucano, que também é coordenador político da campanha de Serra.
Os ex-governadores paulista e cearense têm uma relação conflituosa por conta da campanha de 2002. Nesta campanha, no entanto, eles têm se aproximado. Tasso chegou a elogiar publicamente Serra e, em recente visita ao Ceará, os dois mostraram que as rusgas parecem ter ficado, de fato, para trás. Tasso, contudo, tem dito reiteradamente que tem decisão tomada de ser candidato à reeleição no Senado.
Preterido num primeiro momento para encabeçar a chapa, o opção Aécio vinha sendo cogitada nos últimos dias, depois que o paulista perdeu terreno e viu a principal concorrente, apoiada pelo Palácio do Planalto, avançar nas intenções de voto.
Mas Aécio desconversou: ``Estou convencido de que a melhor forma de ajudar a vitória do governador Anastasia em Minas e a do companheiro e amigo José Serra é estando em Minas como candidato ao Senado--, disse.
Como Aécio deixou o governo mineiro com 73% de aprovação e Minas é o segundo colégio eleitoral do País, com 14,5 milhões de eleitores, criou-se a expectativa de ele ser vice para tentar transferir esse apoio a Serra.
Fora do terreno tucano, as opções também são poucas. A alternativa Francisco Dornelles (PP-RJ) desceu ladeira abaixo com a emenda de redação que alterou o texto do projeto Ficha Limpa no Senado. No DEM - aliado cuja imagem ficou arranhada com o mensalão de Brasília - falam-se nos nomes do deputado José Carlos Aleluia (BA) e da senadora Kátia Abreu (TO).
Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o nome da senadora, no entanto, não é bem recebido por integrantes dos dois partidos. Eles avaliam que eventual adesão dela em uma chapa tucana poderia render muitos prejuízos. ``A cada comício do Serra ia ter uma manifestação do MST``, resumiu uma fonte.
A cúpula nacional tucana empurrou para a semana que vem a decisão - quando a legenda irá decidir se anuncia o nome escolhido antes ou depois da convenção nacional, marcada para 12 de junho.
Pela primeira vez sem liderar a corrida pela sucessão do presidente Lula - o último Datafolha aponta empate com Dilma Rousseff (PT) -, o pré-candidato tucano tem pela frente um desafio extra: encontrar um candidato a vice para sua chapa. Aécio era a aposta para reverter a queda tucana. ``Não houve nenhuma modificação no cenário. É preciso que essas ansiedades sejam contidas``, disse o mineiro, de volta ao Brasil depois de uma temporada na Europa e frustrando as expectativas da oposição.
Com o vácuo deixado por Aécio, tucanos passaram a defender que o escolhido seja da região Nordeste. Nesse caso, a escolha pode recair sobre o nome do senador Tasso Jereissati (PSDB). ``Se dependesse de mim, o nome era Tasso, mas não depende. Depende dos partidos de oposição``, disse o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra. ``O escolhido terá de ter aprovação total do Serra``, disse o presidente tucano, que também é coordenador político da campanha de Serra.
Os ex-governadores paulista e cearense têm uma relação conflituosa por conta da campanha de 2002. Nesta campanha, no entanto, eles têm se aproximado. Tasso chegou a elogiar publicamente Serra e, em recente visita ao Ceará, os dois mostraram que as rusgas parecem ter ficado, de fato, para trás. Tasso, contudo, tem dito reiteradamente que tem decisão tomada de ser candidato à reeleição no Senado.
Preterido num primeiro momento para encabeçar a chapa, o opção Aécio vinha sendo cogitada nos últimos dias, depois que o paulista perdeu terreno e viu a principal concorrente, apoiada pelo Palácio do Planalto, avançar nas intenções de voto.
Mas Aécio desconversou: ``Estou convencido de que a melhor forma de ajudar a vitória do governador Anastasia em Minas e a do companheiro e amigo José Serra é estando em Minas como candidato ao Senado--, disse.
Como Aécio deixou o governo mineiro com 73% de aprovação e Minas é o segundo colégio eleitoral do País, com 14,5 milhões de eleitores, criou-se a expectativa de ele ser vice para tentar transferir esse apoio a Serra.
Fora do terreno tucano, as opções também são poucas. A alternativa Francisco Dornelles (PP-RJ) desceu ladeira abaixo com a emenda de redação que alterou o texto do projeto Ficha Limpa no Senado. No DEM - aliado cuja imagem ficou arranhada com o mensalão de Brasília - falam-se nos nomes do deputado José Carlos Aleluia (BA) e da senadora Kátia Abreu (TO).
Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o nome da senadora, no entanto, não é bem recebido por integrantes dos dois partidos. Eles avaliam que eventual adesão dela em uma chapa tucana poderia render muitos prejuízos. ``A cada comício do Serra ia ter uma manifestação do MST``, resumiu uma fonte.
A cúpula nacional tucana empurrou para a semana que vem a decisão - quando a legenda irá decidir se anuncia o nome escolhido antes ou depois da convenção nacional, marcada para 12 de junho.
(Fonte: O POVO)
Nenhum comentário:
Postar um comentário