O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, venceu o prêmio Nobel da Paz por seus esforços para reduzir os estoques de armas nucleares e por seu trabalho pela paz mundial. Primeiro presidente americano de origem africana, Obama também trabalhou para reiniciar o estagnado processo de paz no Oriente Médio desde que assumiu o cargo, em janeiro deste ano.Primeiro presidente americano de origem africana, Obama foi escolhido por seus esforços na redução dos estoques de armas nucleares e por reiniciar o estagnado processo de paz no Oriente Médio.
O comitê também citou os “esforços extraordinários” de Obama para “fortalecer a diplomacia e a cooperação entre os povos”. O prêmio no valor de 10 milhões de coroas suecas (US$ 1,4 milhões) será entregue em Oslo, a capital da Noruega, em 10 de dezembro.
O anúncio causou surpresa. Além de Obama, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, era um dos candidatos, mas ambos não eram tidos como favoritos. As indicações são feitas por milhares de pessoas de todo o mundo, tais como parlamentares, ministros, ganhadores de anos anteriores, professores universitários e membros de organizações internacionais. Os nomes são mantidos em segredo pelo comitê, mas alguns acabam vazando.
Para a edição deste ano, foram 205 indicados, entre pessoas e organizações. “Trata-se de um número recorde, depois de 2005, quando foram apresentadas 199 candidaturas”, informou o diretor do Instituto Nobel, Geir Lundestad.
O comitê, que esperou até o último momento, fez sua escolha em uma última reunião celebrada na segunda-feira (5). Dada a quantidade de indicados e sem um grande favorito, o Comitê Nobel precisou se reunir neste ano mais vezes do que o habitual para poder designar o premiado. “Tivemos mais reuniões que de costume, pois desta vez havia um grande número de candidatos, porque dois de nossos membros são novos e porque tentamos utilizar o tempo que temos para fazer a melhor escolha”, explicou Lundestad.
(Fonte: UOL)
06/10/2009
ResponderExcluirJustiça assinará convênio para beneficiar filhos de presos no município de Canindé
Evitar a exclusão social dos filhos de presos, tornando-os protagonistas de uma nova oportunidade de vida para toda a família. Esse é o objetivo de um projeto que está sendo desenvolvido pela 1ª Vara da Comarca de Canindé desde o início deste ano.
A iniciativa foi viabilizada por meio de uma parceria entre a 1ª Vara da Comarca de Canindé e a Escola Menino Jesus. Esta semana, o convênio será formalizado pela administração do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE).
Graças ao projeto, dez filhos de presos ganharam o direito de estudar na Escola Menino Jesus gratuitamente, recebendo, inclusive, fardamento e alimentação. Na escola particular, os estudantes cursam a 1ª série do Ensino Fundamental.
O mentor da idéia, juiz de Direito Antônio Josimar Almeida Alves, titular da 1ª Vara da Comarca de Canindé, explica que o objetivo foi contribuir para a mudança do quadro de exclusão dos familiares de presidiários. "A gente sabe que a família dos detentos estão excluídas, vivem em uma situação muito carente. Com esse projeto, há perspectiva de elas terem um futuro melhor", explica.
Segundo o magistrado, a idéia foi apresentada ao Conselho da Comunidade local. Os conselheiros se encarregaram, então, de entrar em contato com a escola, que já desenvolve projetos sociais em Canindé. Depois de formalizado o convênio junto ao TJCE, o titular da 1ª Vara diz que se tentará expandir a parceria para outras escolas do município.