quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Reunião debate consórcio de lixo


Prefeitos de Canindé, Caridade, Itatira, Paramoti e Madalena se reunirão para discutir o Comares

Em reunião realizada no Auditório da Prefeitura Municipal de Canindé foi discutida uma série de assuntos relacionados à operacionalização do Consórcio Municipal de Aterro de Resíduos Sólidos - Unidade Sertões de Canindé (Comares-UCN), conhecido como "Consórcio do Lixo". Este projeto visa, principalmente, a preservação do meio ambiente e a conservação do lençol freático da região compreendida entre os Municípios de Canindé, Caridade, Itatira, Paramoti e Madalena.

Na ocasião, foram escolhidos o presidente, vice e demais diretores do consórcio. O presidente eleito foi Cláudio Pessoa, prefeito de Canindé.

A sede do aterro sanitário, que terá vida útil de 20 anos, será em Canindé. Os demais deverão enviar seus resíduos sólidos. O consórcio é um protocolo de intenções, publicado pelos cinco municípios integrados.

De acordo com os técnicos da Secretaria de Cidades do Ceará, serão transportados para o aterro sanitário regional 984.262 toneladas de resíduos industriais não perigosos, em uma área prevista de 14,48 hectares, numa área total de 28 hectares.

Um cinturão verde será construído ao longo do aterro para preservar a mata ciliar e assegurar vida ao meio ambiente. Trator de esteira, pá carregadeira de pneus, caminhão basculante e uma balança eletrônica fazem parte dos acessórios do empreendimento que irá acabar de vez com os lixões das cinco cidades.

Estações de transferências serão implantadas nas cidades de Madalena, Caridade, Paramoti e Itatira, com a utilização de contêineres. Segundo projeto, a usina de triagem terá capacidade de atender um movimento diário de 45 toneladas de resíduos sólidos destinados ao aterro, que custará R$ 5.057.900,41.

As estações de transferências estão orçadas em R$ 895.136,55, além de R$ 500 mil para o projeto executivo. Para Cláudio Pessoa, o aterro sanitário será o grande passo para a mudança de vida das pessoas na região. Além de garantir mão-de-obra e investimentos familiares como a reciclagem do lixo.

(Fonte: Diário do Nordeste)

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