quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Só quatro deputados superaram o quociente

O número de candidatos que se elegeu em 2010 com votação superior ao quociente eleitoral não foi muito diferente do que ocorreu nos dois pleitos estaduais anteriores. Estes postulantes não necessitaram dos votos dos demais candidatos de mesmo partido ou coligação e os de legenda para obterem mandatos na Câmara dos Deputados ou na Assembleia Legislativa, a partir de fevereiro de 2011.

Este ano, dos 22 escolhidos para representarem o Ceará, na Câmara Federal, e os 46 nomes do legislativo cearense, quatro deles (dois federais e dois estaduais) figuraram em tal situação, são eles: Domingos Neto e Guimarães, deputados federais; Camilo Santana e Mauro Filho, estaduais. Até o momento, o quociente eleitoral de um partido ou coligação para eleger um representante à Câmara dos Deputados foi de 185.104 e, para a Assembleia Legislativa, 88.463.

Para a Câmara Federal, Domingos Neto (PSB) foi o mais votado, somando 246.591 sufrágios. Já o coordenador da bancada cearense em Brasília, deputado José Guimarães (PSB), foi reeleito com 210.366 votos. Tal quadro é semelhante ao pleito de quatro anos atrás, quando Ciro Gomes (PSB) e Eunício Oliveira (PMDB) não precisaram dos sufrágios dos colegas de coligação para obterem êxito.

Resultados

No entanto, os dados de 2010 e 2006 foram inferiores a 2002. Na eleição disputada há oito anos, três parlamentares alcançaram mais votos que o quociente eleitoral (164.924 sufrágios): Inácio Arruda (PCdoB), Moroni Torgan (PFL) e Eunício Oliveira (PMDB).

Este ano, o número de parlamentares eleitos com os próprios votos na Assembleia Legislativa se igualou a 2002: dois candidatos. Em 2010, os ex-secretários de Desenvolvimento Agrário e Fazenda do Governo Cid Gomes (PSB), Camilo Santana (PT) e Mauro Filho (PSB).

Em 2002, Delegado Cavalcante (PSD) e Artur Bruno (PT) foram os postulantes que não precisaram dos votos de legenda. Em 2006, o quociente de 89.280 votos, apenas o então presidente da Assembleia, deputado Marcos Cals (PSDB), foi reeleito sem precisar dos votos de sua coligação. Cals foi o mais votado naquele ano.

(Fonte: Diário do Nordeste)

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