Três membros da cúpula do Dnit foram liberados pela Justiça por meio de liminares. Outras seis pessoas envolvidas na operação Mão Dupla também foram soltas
Nove liminares expedidas ontem à noite pelo desembargador presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), Luiz Alberto Gurgel, liberaram três membros da cúpula do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes no Ceará (Dnit-CE) e outras seis pessoas presas na última quinta-feira, 5, na Operação “Mão Dupla” da Polícia Federal.
Nove liminares expedidas ontem à noite pelo desembargador presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), Luiz Alberto Gurgel, liberaram três membros da cúpula do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes no Ceará (Dnit-CE) e outras seis pessoas presas na última quinta-feira, 5, na Operação “Mão Dupla” da Polícia Federal.
Dentre os liberados, está o superintendente afastado do órgão, Joaquim Guedes Martins Neto, um chefe do serviço de Engenharia do Departamento e um engenheiro-chefe de escritório do Dnit no Interior do Estado.
Os nove estavam detidos na sede da PF há seis dias. Com isto, o total de encarcerados caiu para 13. Além dos três, a decisão do TRF liberou ainda o proprietário de uma empresa prestadora de serviços ao Dnit, uma servidora do órgão, uma mulher supostamente envolvida no esquema de desvio de verba e um empresário.
O TRF expediu as liminares após os advogados dos acusados darem entrada em pedidos de habeas corpus. “A continuidade dessa prisão era inteiramente desnecessária. Ele prestou depoimento na quinta-feira mesmo e, desde então, ficou aqui sem fazer absolutamente nada”, disse o representante de Guedes Neto, advogado Hélio Leitão.
Ele e outros quatro juristas aguardavam, até às 23 horas, pela liberação dos clientes no hall de entrada da PF. À imprensa, a Polícia Federal não se pronunciou oficialmente. Segundo os advogados, a demora na soltura ocorreu devido a “trâmites burocráticos”. Os documentos chegaram à PF via fax e, para entrarem em vigor, precisavam do aval da delegada presidente do inquérito, Andrea Karine da Rocha.
O TRF expediu as liminares após os advogados dos acusados darem entrada em pedidos de habeas corpus. “A continuidade dessa prisão era inteiramente desnecessária. Ele prestou depoimento na quinta-feira mesmo e, desde então, ficou aqui sem fazer absolutamente nada”, disse o representante de Guedes Neto, advogado Hélio Leitão.
Ele e outros quatro juristas aguardavam, até às 23 horas, pela liberação dos clientes no hall de entrada da PF. À imprensa, a Polícia Federal não se pronunciou oficialmente. Segundo os advogados, a demora na soltura ocorreu devido a “trâmites burocráticos”. Os documentos chegaram à PF via fax e, para entrarem em vigor, precisavam do aval da delegada presidente do inquérito, Andrea Karine da Rocha.
E-Mais
O advogado Hélio Leitão disse que Guedes Neto não pode ser responsabilizado pelo suposto crime de desvio de verba. “A responsabilidade criminal depende da participação da pessoa. Só o fato de ser superintendente não o incrimina. Ele está tomado de sentimento de injustiça”, argumentou.
Ao saírem da PF, os nove liberados devem ir ao Instituto Médico Legal serem submetidos a exame de corpo de delito. Contudo, os advogados solicitaram a apresentação de declarações que comprovasse a não prática de maus tratos nas celas da Polícia.
Ontem, a Polícia Federal ainda colhia depoimentos de quem estava prestes a ser liberado.
(Fonte: O POVO)
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