As Unidades de Pronto Atendimento oferecem serviço de Raio X, laboratório para exames, aparelho de eletrocardiograma e atendimento pediátrico. Nelas, a população poderá resolver problemas como pressão alta, febre, cortes, queimaduras, alguns traumas e receber o primeiro atendimento para infarto ou Acidente Vascular Cerebral (AVC), entre outras enfermidades. Quando o paciente chega à UPA, os médicos prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico. Analisam se é necessário encaminhar o paciente a um hospital ou mantê-lo em observação por até 24 horas.
As UPAs são classificadas em três diferentes portes, de acordo com a população da região a ser coberta, a capacidade instalada, área física, número de leitos disponíveis, recursos humanos e a capacidade diária de realizar atendimentos médicos. As UPAs de porte I cobrem uma população de até 100 mil habitantes, contando com um pediatra e um clínico geral para atender de 50 a 150 pacientes diariamente e equipada com 5 a 8 leitos. A cobertura das UPAs de porte II é de até 200 mil habitantes, com quatro médicos, 9 a 12 leitos e atendimento diário de até 300 pacientes. Nas de porte III, a cobertura é de até 300 mil habitantes, com 6 médicos, 13 a 20 leitos e até 450 atendimentos diários.
Com funcionamento integrado ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), as UPAs 24 horas têm papel importante na redução das filas dos hospitais. Para garantir a integração entre os dois serviços, o Secretário da Saúde do Estado, Arruda Bastos, viajou a Brasília nesta quarta-feira (23), em busca de recursos para a universalização do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência. Todas as novas ambulâncias já foram garantidas pelo Governo federal para a implantação do SAMU nas regiões Litoral Oeste e Metropolitana Leste. Com esses novos serviços, somados ao SAMU Litoral Leste, 50 municípios estarão cobertos.
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