Operação Pipa, do Exército, está parada há nove dias em 72 municípios atendidos no Ceará, embora o Estado passe por estiagem. Repasse dos recursos para pagamento dos pipeiros está atrasado. Segundo a Funceme, choveu 43,5% da média histórica.
A distribuição de água por meio de carros-pipa no Ceará está suspensa desde o dia 12 deste mês. Dos 184 municípios, 72 são atendidos pela Operação Pipa, realizada pelo Exército Brasileiro, e estão sem receber a água necessária neste período de estiagem, porque o repasse dos recursos para o pagamento dos pipeiros (os que trabalham no programa emergencial) está atrasado.
Municípios, principalmente dos Sertões cearenses (Canindé, Crateús, Inhamuns e Sertão Central) estão com escassez de água e precisam do abastecimento por carros-pipa. Segundo a meteorologista Gláucia Barbieri, da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), até ontem só choveu no Ceará 43,5% da média histórica, que é de 622 milímetros. O último ano que teve índice igual foi 1998.
Segundo o coronel Luiz Benício, do escritório regional da Operação Pipa da 10ª Região Militar (que abrange os estados do Ceará, Piauí, Tocantins e norte da Bahia), os carros-pipa estão parados em toda a área de abrangência por causa da falta de recursos. ``Encaminhamos para Brasília um documento explicando a situação e estamos na dependência do Ministério da Integração Nacional``, disse ontem ao O POVO.
De acordo com ele, no ano passado, foram necessários R$ 50 milhões para a operação nos quatro estados. Neste ano, as despesas estão crescentes. Em março, foram utilizados R$ 5 milhões: em abril, R$ 7,5 milhões e, para este mês, R$ 9 milhões. Isso porque, com a estiagem, aumenta o número de pedidos das prefeituras para se integrar à operação.
Recursos
A assessoria de comunicação do Ministério da Integração Nacional informou, ontem à tarde, que, segundo a área técnica do Ministério, os recursos necessários e suficientes para a operação já foram repassados. ``Atualmente, o Exército dispõe de cerca de R$ 70 milhões em caixa para aplicar na operação``, informou Cléia Lima Martins, coordenadora de Comunicação Social.
O coronel William Lopes, da coordenação executiva da Defesa Civil do Corpo de Bombeiros do Ceará, disse, ontem à tarde, que também tinha conhecimento do repasse dos recursos para o Exército Brasileiro no valor de R$ 70 milhões.
Mas não sabia informar por que a Operação Pipa continuava parada. O coronel Benício reafirmou que não recebeu o dinheiro. ``Pode até ser que o Ministério da Integração Nacional tenha repassado em forma de crédito para o Ministério da Defesa, que depois envia para o Exército. Mas até agora (ontem, no fim da tarde) ainda não dispomos desses recursos``, concluiu o coronel Benício.
(Fonte: O POVO OnLine)
Municípios, principalmente dos Sertões cearenses (Canindé, Crateús, Inhamuns e Sertão Central) estão com escassez de água e precisam do abastecimento por carros-pipa. Segundo a meteorologista Gláucia Barbieri, da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), até ontem só choveu no Ceará 43,5% da média histórica, que é de 622 milímetros. O último ano que teve índice igual foi 1998.
Segundo o coronel Luiz Benício, do escritório regional da Operação Pipa da 10ª Região Militar (que abrange os estados do Ceará, Piauí, Tocantins e norte da Bahia), os carros-pipa estão parados em toda a área de abrangência por causa da falta de recursos. ``Encaminhamos para Brasília um documento explicando a situação e estamos na dependência do Ministério da Integração Nacional``, disse ontem ao O POVO.
De acordo com ele, no ano passado, foram necessários R$ 50 milhões para a operação nos quatro estados. Neste ano, as despesas estão crescentes. Em março, foram utilizados R$ 5 milhões: em abril, R$ 7,5 milhões e, para este mês, R$ 9 milhões. Isso porque, com a estiagem, aumenta o número de pedidos das prefeituras para se integrar à operação.
Recursos
A assessoria de comunicação do Ministério da Integração Nacional informou, ontem à tarde, que, segundo a área técnica do Ministério, os recursos necessários e suficientes para a operação já foram repassados. ``Atualmente, o Exército dispõe de cerca de R$ 70 milhões em caixa para aplicar na operação``, informou Cléia Lima Martins, coordenadora de Comunicação Social.
O coronel William Lopes, da coordenação executiva da Defesa Civil do Corpo de Bombeiros do Ceará, disse, ontem à tarde, que também tinha conhecimento do repasse dos recursos para o Exército Brasileiro no valor de R$ 70 milhões.
Mas não sabia informar por que a Operação Pipa continuava parada. O coronel Benício reafirmou que não recebeu o dinheiro. ``Pode até ser que o Ministério da Integração Nacional tenha repassado em forma de crédito para o Ministério da Defesa, que depois envia para o Exército. Mas até agora (ontem, no fim da tarde) ainda não dispomos desses recursos``, concluiu o coronel Benício.
(Fonte: O POVO OnLine)
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