quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Governo deve convocar mais 2,5 mil PMs concursados

Mais uma seleção para soldado da Polícia Militar deve ser promovida pelo Governo do Estado. De acordo com o Palácio Iracema, parte dos candidatos do último concurso será chamada para a formação de uma nova turma, com 2,5 mil vagas. Mas a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) reconhece que a convocação ainda seria insuficiente para solucionar a carência de efetivo.
Dois concursos para a PM foram promovidos durante o atual governo. A última seleção convocou 1.607 policiais em agosto, lotados no Ronda do Quarteirão e nas companhias de Policiamento Rodoviário (CPRv) e de Policiamento Independente Turístico (PMTur). A seleção foi realizada pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe), ligado à Universidade de Brasília (UnB). Foram inscritos, ao todo, 39.671 homens e 7.849 mulheres.
De acordo com a SSPDS, a Polícia Militar deve continuar com uma carência de aproximadamente 750 policiais mesmo após a formação da nova turma. O secretário da Segurança Pública, Roberto Monteiro, ressalta que a corporação deveria ter 17.550 policiais, conforme estabelece sua lei de efetivo. Já o secretário-executivo, coronel Joel Brasil, estima que há hoje cerca de 14,3 mil. Segundo a 5ª Seção do Estado Maior Geral (EGM) da Polícia Militar, a lei do efetivo foi publicada em 26 de abril de 2006, sob o número 13.767.
BurocraciaA Procuradoria-Geral do Estado (PGE) prevê que a nova seleção seja aberta ainda este ano. O procurador-geral, Fernando Oliveira, explica que o Cespe já entregou ao Governo do Estado o banco de dados do concurso, com as informações sobre o rendimento dos candidatos. Devem ser chamados os classificados entre as posições 1.608 e 4.500 da seleção, segundo a assessoria de imprensa do Palácio Iracema.
Fernando Oliveira explica ainda que estão sendo colhidas propostas de institutos interessados em realizar o processo, a ser iniciado “o mais rápido”. Segundo ele, o Estado pretendia que o Cespe formasse a nova turma, mas a Advocacia-Geral da União (AGU) recomendou que o instituto não aceitasse, considerando que o concurso estava encerrado na primeira turma. “Tivemos que procurar outras propostas. Não podemos esperar indefinidamente”, adianta o procurador, admitindo que o fato atrasou o processo.
Os candidatos que já se submeteram a exames médicos seguem para o curso de formação, conforme ainda Fernando Oliveira. O restante deve ainda fazer os exames.
De acordo com o procurador, o Palácio Iracema também avalia a idoneidade dos institutos interessados em participar do concurso.”
(O POVO)

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