De acordo com Cid Gomes, o governo estadual não medirá esforços para combater a doença, já que o Ceará é um dos 10 estados com risco “muito alto” de epidemia, seguido dos estados do Amapá, Amazonas, Bahia, maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e Sergipe. Para isso, até o fim deste mês de novembro serão convocados pela Secretaria da Saúde do Estado, representantes dos 45 municípios cearenses com risco muito alto de epidemia, juntamente com os 41 outros municípios que registram risco alto. Durante o encontro serão definidas as estratégias para a mobilização em todo o Interior. “Temos que levar em consideração que é fundamental a capacitação de profissionais para esclarecer a população sobre os riscos, além de medidas de prevenção. Não há poder público que resolva a questão da dengue, sem a contribuição da população”, resumiu Cid, que fez questão de afirmar toda a disponibilidade do Estado na mobilização. “Vamos percorrer o Ceará com profissionais e material suficiente para conscientizar a população”, reforçou.
O ministro José Temporão anunciou que o investimento em vigilância epidemiológica e em prevenção em todo o País chegará a R$ 1 bilhão. De acordo com ele, dos seis municípios do Ceará que realizaram sobre a presença do vetor, três estão em situação satisfatória (Crato, Maracanaú e Sobral) e outros três (Fortaleza, Caucaia e Juazeiro do Norte) encontram-se em situação de alerta. Ele explicou ainda que no Nordeste, 72% dos criadouros tem relação direta com infraestrutura urbana e abastecimento de água.
O titular estadual da pasta, Arruda Bastos, aproveitou o encontro para convocar os gestores municipais a criarem unidades intersetoriais de saúde para ajudar a eliminar o foco do mosquito nos municípios. Arruda disse ainda que estão em capacitação quatro turmas de médicos pediatras para o manejo efetivo da doença em todo o Ceará.
(Fonte: Secretaria de Saúde do Ceará)
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