quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Ministro Carlos Lupi lança ProJovem no Ceará.


Seis mil e quinhentos jovens cearenses serão beneficiados este ano pelo Programa ProJovem Trabalhador – Juventude Cidadã, 1.634 a mais que no ano de 2008. O Programa foi lançado nesta quinta-feira (15), quando o vice-governador, Francisco Pinheiro; o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi; e a secretária do Trabalho e Desenvolvimento Social, Fátima Catunda, assinaram o termo de adesão ao Projeto com prefeitos dos 83 municípios contemplados pelo Projeto. A solenidade, realizada no Palácio Iracema, reuniu rapazes e moças de 83 municípios cearenses, incluindo Fortaleza, que serão beneficiados com a ação, a partir de cursos capacitação em diversas áreas de ocupação. Ao todo, 260 turmas, com 25 jovens cada, serão formadas nesses municípios. Segundo Francisco Pinheiro, “a ação irá garantir a qualidade de vida desses jovens, a partir de sua empregabilidade”, destacou.

O ProJovem Trabalhador – Juventude Cidadã, é um programa de parceria do Governo Federal e Governo Estadual, executado pela secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS). Nele, jovens de com idade entre 18 e 29 anos, que ainda não estão empregados, terão a oportunidade de realizar cursos de capacitação, por um período de seis meses. Os assistidos pelo Programa receberão um bolsa mensal, no valor de R$ 100, 00, como ajuda para conclusão do curso. “Esse curso de qualificação é para que vocês tenham a chance de se inserir do mercado de trabalho. O emprego é única maneira de se dignificar o homem”, falou o ministro Carlos Lupi ao jovens presentes na solenidade. Ele também chamou a atenção para que as entidades participantes, junto ao Governo do Estado, articulem parcerias com os municípios que garantam a inserção desses jovens ao mercado de trabalho ao final.

Para desenvolver as ações do Programa, o Ministério do Trabalho disponibilizou R$ 14,2 milhões, um volume 55,4% maior do que foi disponibilizado para o Programa em 2008, que somou um total de R$ 9,14 milhões em investimentos, como lembrou a secretária de Estado, Fátima Catunda. “Ao início da atual gestão, o Governo Estadual, em parceria com o Governo Federal e prefeitura assumiu com a juventude cearense um compromisso. Hoje, estamos vendo o resultado dessa parceria”, destacou a secretária.

Não só o volume de investimentos para execução do programa em 2009 aumentou, como o número de municípios atendidos, que passou de 35 para 83. Os assistidos poderão escolher entre 10 cursos - Alimentação e Culinária, Vestuário, Construção Civil, Telemática, Artesanato, Administração, Turismo e Hotelaria, Agro - extrativismo, Beleza e Metalmecânica, dependendo da vocação de cada município. Ao final do Projeto esses jovens terão não só uma formação profissional, como uma qualificação social. “São projetos como este, aliados as ações na área da educação, que o Governo do Estado permitirá um mudança no perfil social a muitos jovens cearenses”, finalizou Francisco Pinheiro.

Também participaram da solenidade o secretário do Esporte, Ferrucio Feitosa, o presidente do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Diassis Diniz, prefeitos dos municípios que serão atendidos pelo ProJovem e representantes de entidades parceiras do Projeto.

Obs.: Em Canindé o número de bolsas será ampliado para 100.

(Foto: Andson Lima)

Um comentário:

  1. De um policial para um bandido.

    Esta carta foi escrita pelo Delegado de Polícia do Pará, Sr. Wilson Ronaldo Monteiro, e enviada ao colaborador deste blog, Sylvio Montenegro, pelo Diretor Presidente da Associação dos Militares Bachareis em Direito Sr. Abelardo Gomes da Silva Junior. Sua íntegra é a seguinte: “Senhor Bandido: Esse termo de senhor que estou usando é para evitar que macule sua imagem ao lhe chamar de bandido, marginal, delinquente ou outro atributo que possa ferir sua dignidade, conforme orientações de entidades de defesa dos Direitos Humanos. Durante vinte e quatro anos de atividade policial, tenho acompanhado suas “conquistas” quanto à preservação de seus direitos, pois os cidadãos, e especialmente nós policiais, estamos atrelados às suas vitórias, ou seja, quanto mais direito você adquire, maior é nossa obrigação de lhe dar segurança e de lhe encaminhar para um julgamento justo, apesar de muitas vezes você não dar esse direito às suas vítimas. Todavia, não cabe a mim contrariar a lei, pois me ensinaram que o Direito Penal é a ciência que protege o criminoso, assim como o Direito do Trabalho protege o trabalhador, e assim por diante. Questiono que hoje em dia você tem mais atenção do que muitos cidadãos e policiais. Antigamente você se escondia quando avistava um carro da polícia; hoje, você atira, porque sabe que numa troca de tiros o policial sempre será irresponsável em revidar. Não existe bala perdida, pois a mesma sempre é encontrada na arma de um policial ou pelo menos a arma dele é a primeira a ser suspeita. Sei que você é um pobre coitado. Quando encarcerado, reclama que não possuímos dependências dignas para você se ressocializar. Porém, quero que saiba que construímos mais penitenciárias do que escolas ou espaço social, ou seja, gastamos mais dinheiro para você voltar ao seio da sociedade de forma digna do que com a segurança pública para que a sociedade possa viver com dignidade. Quando você mantém um refém, são tantas suas exigências que deixam qualquer grevista envergonhado. Presença de advogados, imprensa, colete à prova de balas, parentes, até juízes e promotores você consegue que saiam de seus gabinetes para protegê-los. Mas se isso é seu direito, vamos respeitá-lo. Enfim, espero que seus direitos de marginal não se ampliem, pois nossa obrigação também aumentará. Precisamos nos proteger. Ter nossos direitos, não de lhe matar, mas sim de viver sem medo de ser um policial. Dois colegas de vocês morreram, assim como dois de nossos policiais sucumbiram devido ao excesso de proteção aos seus direitos. Rogo para que o inquérito policial instaurado, o qual certamente será acompanhado por um membro do Ministério Público e outro da Ordem dos Advogados do Brasil, não seja encerrado com a conclusão de que houve execução, ou melhor, violação aos Direitos Humanos, afinal, vocês morreram em pleno exercício de seus direitos.”

    Blog: Egídio Serpa

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