O
Hospital Regional do Sertão Central (HRSC), foi
inaugurado no município de Quixeramobim, há um ano e cinco meses,
mas ate essa data, ainda não realizou seu primeiro atendimento, pois
a unidade hospitalar, mesmo depois de inaugurada, ainda não começou
a funcionar.
O
hospital foi inaugurado em dezembro de 2014, pelo então governador
Cid Gomes, que na época teria prometido o funcionamento do mesmo,
ainda para o primeiro trimestre de 2015. Por conta dessa promessa, o
hospital já foi alvo de várias críticas e palco de diversas
manifestações a favor de seu funcionamento.
Mas
as polêmicas envolvendo o Hospital Regional do Sertão Central,
começaram antes mesmo de sua construção. Quando durante uma
inauguração em Canindé, o Ex Governador Cid Gomes assegurou a
construção do mesmo na terra Franciscana. O município, consegui a
contrapartida do terreno para sediar a unidade hospitalar, mas meses
depois, Cid por algum motivo mudou de ideia
e decidiu escolher o local de construção do hospital através de
votação entre os municípios, o que gerou polêmica entre os
canindeenses.
Na
tarde desta terça-feira (03), o
Governador Camilo Santana anunciou em seu perfil na rede social
Facebook, a liberação de R$ 36 milhões por parte do Ministério da
Saúde, que devem garantir a abertura da unidade.
Em
sua postagem,
o governador afirma que a portaria que garante
o repasse aos cofres cearenses, já foi publicada. “Dessa forma,
também com aporte de recursos do tesouro do estado, poderemos
iniciar a prestação de serviços tão sonhada por toda a região”.
O Hospital Regional do Sertão Central (HRSC), localizado na Rodovia CE-060 (Estrada do Algodão), em Quixeramobim, é o terceiro hospital construído no interior pelo Governo do Estado. Com 269 leitos, o novo hospital da rede pública estadual atenderá a população de 625.641 habitantes dos municípios da Macrorregião de Saúde do Sertão Central: Boa Viagem, Canindé, Caridade, Itatira, Madalena, Paramoti, Banabuiú, Choró, Ibaretama, Ibicuitinga, Milhã, Pedra Branca, Quixadá, Senador Pompeu, Solonópole, Aiuaba, Arneiroz, Parambu, Tauá e Quixeramobim.
Do total de leitos, 209 são de internação geral e 60 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). São nove salas de cirurgia e 14 salas para realização de exames de imagem. Em pleno funcionamento, o HRSC empregará 1.647 profissionais de nível fundamental, médio e superior, entre os quais 312 profissionais de medicina. O HRSC contará também com um Centro de Atenção à Saúde Sexual e Reprodutiva da Mulher, com cinco salas obstétricas, com leitos PPP (pré, parto e pós-parto).
O investimento para a construção do HRSC foi de R$ 87.734.485,23, com recursos do Tesouro do Estado e financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Na aquisição de equipamentos, serão mais R$ 49.825.654,84 em recursos do Tesouro estadual, do Ministério da Saúde e financiamento do BNDES.
No total, o hospital tem área construída de 21.558 metros quadrados. O perfil de assistência do novo hospital será terciário, ou seja, fará atendimento a casos de alta complexidade, semelhante aos outros dois hospitais regionais: o Hospital Regional do Cariri e o Hospital Regional Norte, que até novembro deste ano realizaram, juntos, 4.028.090 atendimentos.
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