sexta-feira, 25 de setembro de 2009


A defesa da democracia em Honduras?

A América Latina sempre foi uma região de profundas convulsões sociais. Historicamente essa região foi marcada por disputas pela perpetuação no poder. Os países de língua hispânica presenciaram a figura dos caudilhos, que eram líderes político-militares que comandavam seus países através do carisma e principalmente pela força e opressão para com seus opositores.

No Brasil, a luta pelo poder em âmbito nacional sempre foi uma disputa que foi alvo das elites, Igreja e militares. Um fenômeno que se deu inicialmente com Vargas estendendo-se até o governo do João Goulart foi o conhecido populismo. Esses politicos utilizavam o discurso de “protegerem” as massas populares e se mantinha no poder através de um misto de autoritarismo e dominação carismática.

Atualmente, estamos vivendo um desdobramento dessa politica populista que podemos denominar de um “neo-populismo”. Esse novo fenômeno tem como caracteristicas incorporar os atributos de líderes carismáticos, que levantam a bandeira da democracia(mas tem seu tronco carregado de uma politica despótica), uso dos meios de imprensa para publicizar seus planos enganosos e uma politica de ajudas em migalhas como bolsa familia, vale gás, bolsa sei lá o que.... Priorizam pequenas doações que serão úteis nas urnas em vez de implantar uma política de emprego durável em que o próprio trabalhar possa receber seu salário em vez de uma ajudazinha do final do mês.

Nesse contexto os atores que mais se destacam são o nosso querido presidente, amigo do Sarney, Lula, Hugo Chaves da Venezuela e suas marionetes: Ortega, do Nicarágua e Morales da Bolívia. Recentemente um outro ator pretende participar desse circo: o ex-presidente de Honduras Manuel Zelaya. Esse político recebeu apoio desses líderes populistas, pois tem a mesma ideologia desse grupo: a perpetuação do poder e a hipertorfia do poder executivo em relação aos demais poderes( Aii se Montesquieu estivesse vivo......)

Zelaya junto com seus amigos argumentam que o presidente deposto tem direito legal sobre o poder nacional em Honduras. Esse político denuncia um “golpe” contra a democracia e recebeu ajuda de outras nações, como o Brasil, que abrigou Zelaya em sua Embaixada.

É verdade que Zelaya foi eleito democraticamente, todavia o soberano do povo tem deveres a cumprir e está passivel de punição, para isso serve os outros poderes. Zelaya, que foi marcado por um governo corrupto, conseguiu criar desavenças contra o Legislativo, o Judiciário e as Forças Armadas. Zelaya foi preso legalmente por ordem do Congresso Nacional e da Suprema Corte. Segundo o poder Judiciário, tal político é acusado de 18 delitos, incluindo crimes de traição e descumpimento de 80 leis aprovadas legalmente pelo Congresso.

A “liga da justiça”, encabeçada por Lula, o amigo do Sarney, e por Chaves reclama perante a comunidade internacional o direito ao governo democrático de Zelaya. Resta dizer ao governo brasileiro que se ele se posiciona perante o direito da democracia deve ser contra o governo ditador de Chaves e de outro amigo de Lula, o ditador Fidel Castro, que ainda dá as cartas em Cuba.

A situação em honduras hoje é tensa. O governo brasileiro apoia um criminoso e ainda se acha no direito de reivindicar direitos a este. Infelizmente o Brasil esta carregando no bojo de sua história uma amizade com criminosos. Em tempos passados o presidente Jânio condecorou o guerrilheiro assassino Che Guevera. Lula recebe e da abrigo ao assassino condenado pela justiça italiana Cesare Battisti e agora abre as portas de nossa embaixada para o condenado Zelaya. Acorda Brasil.

2 comentários:

  1. De fato a situação de expor o Brasil para defender pessoas condenadas é um sinal negativo para nós brasileiros

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  2. gostaria de saber qual é a data da festa do padroeiro nesse anon de 2010?

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