
Segundo o secretário de Esportes do Estado, Ferrucio Feitosa, “os jogos permitem a integração e a promoção dos povos indígenas, que expressam na competição a riqueza e a variedade de suas tradições, costumes, expressões corporais, entre outros valores”. A garantia está expressa no inciso IV do artigo 217 da Constituição Federal do Brasil preceitua a promoção do encontro e do intercâmbio esportivo-cultural entre os diferentes povos indígenas do País.
Durante os três dias de jogos, em meio ao futebol, ao arco-e-flecha, ou ao arremesso de lança, entre outros, as tribos deram um exemplo de conduta, organização e conhecimento de quem realmente sabe competir, respeitando os próprios limites. É o que provam as palavras da representante dos Pitaguarys de Pacatuba, Ana Cléscia.
Os Pitaguarys foram representados por 60 atletas.Nesta edição, os índios Tapeba, de Caucaia, chegaram com a maior delegação esportiva, 100 atletas, e defendiam o bicampeonato geral da competição. Na edição anterior, ocorrida em Monsenhor Tabosa, os Pitaguarys de Pacatuba conquistaram o segundo lugar com vitórias nos Arco e Flecha e Cabo de Guerra.Adornados com óleo de massaranduba, chocalhos, penas na cabeça e cocares de penas vermelhas e azuis, os índios movimentaram os três dias na cidade. Os jogos aconteceram em escolas, no estádio de futebol Alberto Sobrinho (O Betão) e no açude do Piripau. Um cenário onde a natureza é o principal destaque.
Etnias
Além dos Pitaguarys de Pacatuba e dos Tapebas de Caucaia, participaram dos jogos os Anacé, de Caucaia; os Potiguara, Gavião e Tabajara, de Monsenhor Tabosa; os Jenipapo-Kanindé, de Aquiraz; os Kalabaça e Potiguara, de Cratéus; os Kalabaça e Tabajara, de Poranga; os Kanindé, de Aratuba e Canindé; os Pitaguary, de Maracanaú; os Potiguara, de Novo Oriente e de Tamboril; os Tabajara, de Quiterianópolis; e os Tremembé de Almofala, do município de Itarema.
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